Ana Catarina possui uma doença que a difere das demais
mulheres de seu ambiente de trabalho. Ela possui compulsão orgástica que é
fruto de uma alteração química em seu córtex cerebral. Esta alteração a leva a
uma constante busca por orgasmos que aliviem sua ansiedade.
Ana Catarina revela que ‘já teve dia de eu me masturbar 45
vezes. Foi neste momento que procurei ajuda. Comecei a suspeitar que isso
poderia não ser normal” afirma Ana Catarina.
Atualmente ela toma um coquetel de ansiolíticos que consegue
frear a ansiedade, levando-a a se masturbar apenas 18 vezes por dia.
O Dr. Carlos Howert Jr., especialista em Neurologia Sexual
acompanha a paciente há três anos. Segundo seu relato, ela é a única brasileira
diagnosticada com esta disfunção. Para ele “provavelmente devem haver muitas
outras mulheres sofrendo do mesmo mal, mas a dificuldade de assumir leva a
muitas a se acabarem na ‘siririca’.
No dia 08/04/11, Ana venceu uma batalha jurídica que
perdurava dois anos. Finalmente o Ministério do Trabalho a concedeu o direito
de intervalos de 15 minutos a cada duas horas trabalhadas para que possa
realizar sua busca por prazer. Também está autorizada pelo Dr. Antonino
Jurenski Garcia, Juiz do trabalho de Vila Velha, Espírito Santo, a utilizar o
computador da empresa para acessar imagens eróticas que alimentem seu desejo.
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