sexta-feira, 29 de abril de 2011

Homem com o dedo anular grande atrai mais as mulheres

Diferenças entre os dedos revelam exposição à testosterona
 na gestação

 Quanto mais longo for o dedo anular de um homem em relação a
 seu dedo indicador, mais chances ele terá de ser considerado atraente para as
 mulheres. A afirmação é de um estudo publicado nesta quarta-feira (20) pela
 revista Biological Sciences.

 Os resultados revelam
 ligações entre a exposição dos fetos masculinos aos hormônios, o
 desenvolvimento de alguns traços físicos e determinadas características que
 atraem o sexo oposto. A pesquisa faz parte de uma grande quantidade de estudos
 recentes, abrigados sob o rótulo da psicologia evolucionária, que sugerem uma
 influência muito maior do que se pensava da natureza sobre o comportamento
 humano em relação aos fatores culturais.

Trabalhos anteriores já haviam sugerido que a proporção
 entre o quarto e o segundo dedo da mão, em especial da mão direita, é um
 indicador importante do quanto um homem foi exposto à testosterona durante a gestação.
 Quanto maior a diferença entre o anular (mais comprido) e o indicador (mais
 curto), maior o impacto do hormônio.

Para esse novo estudo, Camille Ferdenzi, da Universidade de
 Genebra, conduziu uma experiência para descobrir se as mulheres são atraídas
 pelas características comumente associadas a altos níveis de testosterona
 (rosto simétrico, voz grave, um cheiro particular) em homens que apresentam
 essa proporção na mão.

Mais de 80% das mulheres entre 18 e 34 anos viram
 fotografias de 49 homens da mesma idade, a quem deveriam avaliar de acordo com
 sua masculinidade e atratividade. Grupos menores de mulheres ouviram gravações
 de vozes masculinas, e cheiraram amostras de odor corporal, obtidas com a ajuda
 de chumaços de algodão posicionados durante 24 horas nas axilas dos
 voluntários.

 A pesquisadora diz que, no teste visual, os resultados
 apontaram que, quanto mais longo o dedo anular em comparação com o indicador, o
 que indica uma exposição à testosterona, mais atraente era o homem.

 "Também
 descobrimos que a atratividade e a simetria do rosto estão altamente
 ligadas".

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